QUERO SER BELO

QUERO SER BELO

A professora Lilian Ribas, do Colégio Estadual Dr. Ovande do Amaral, em Rio Negro, Paraná, desenvolveu um projeto com seus alunos das 8ªs séries a partir da leitura do meu livro Quero ser Belo, da ed. Saraiva.
Depois de terem lido o livro e outros textos a respeito da ditadura da beleza, os alunos produziram cartas, contando sobre as suas experiências de leitura, e me enviaram por e-mail. Adorei conhecer os trabalhos!
Quero ser belo é um dos meus livros que mais fazem sucesso.

Leia alguns trechinhos das cartas:

Eu nunca tinha lido um livro inteiro e quando a professora começou a ler seu livro, comecei a ter mais interesse pela leitura e agora pretendo ler mais. Também lemos muitos outros textos sobre anorexia, bulimia, anabolizantes, etc. e o primeiro capítulo do seu livro Perseguição, sobre bullying. As pessoas que debocham, ameaçando, provocando e humilhando os outros, são muito ignorantes, mal educadas. Não sabem o quanto isso machuca uma pessoa. Tinham que ter mais respeito com o próximo. Será que eles gostariam que fizessem isso com eles?
Rodrigo.

No livro Quero ser belo, Pricila queria ser mais magra para agradar Eduardo, que gostava de Clara. Porém, ele demorou a admitir que gostava dela para seus amigos, pois sabia que eles achavam que Clara estava fora dos padrões de beleza. Também havia André, que queria ficar musculoso e por isso passou a usar anabolizantes. Enfim, Pricila e André estavam muito preocupados com a aparência física e descobriram que o mais importante era o interior das pessoas.
Felipe.

Gostei muito que tenha alertado em seu livro Quero ser belo sobre os riscos que os adolescentes sofrem ao usar os anabolizantes. Também você abordou sobre a anorexia, uma doença que pode matar. As pessoas atualmente estão muito preocupadas com sua aparência física, o que as leva a ter sérios problemas de saúde.
Bruno.

Gostei muito de ter lido seu livro Quero ser belo. Achei a história muito interessante. A Pricila sofreu muito até descobrir que o que realmente importa é o interior das pessoas.
Tatiana.

Adoro ler e sempre empresto livros da biblioteca do colégio. Lemos seu livro “Quero ser belo” e adorei, porque ele nos mostra que não devemos mudar nossa aparência para agradar os outros. Gostei muito do capítulo em que o Eduardo demonstra seu amor por Clara, na frente de seus amigos. Nesse momento da história aprendemos que temos que ser verdadeiros em relação a nossos sentimentos.
Camila.

Quer ler o primeiro capítulo do livro?
Clique aqui.

FEIRA DO LIVRO DE ITABORAÍ – RJ

FEIRA DO LIVRO DE ITABORAÍ – RJ

Terminou sexta passada, a XVII Feira do Livro de Itaboraí, no Rio de Janeiro. Participei da Arena Literária, na quarta-feira, dia 10, a convite da Subsecretaria de Projetos Especiais da Secretaria de Educação e Cultura do Município. Os alunos das escolas municipais leram meus livros: Perseguição, Pai? Eu?!, Quero Ser Belo, O que é que eu posso fazer? (Ed. Saraiva) Redes de Abuso (Ed. Scipione) e Tudo o que mais queria (Ed. do Brasil). Foi um prazer imenso falar com eles, conhecer a cidade e ver todo o seu envolvimento com a leitura. É isso aí, pessoal! A leitura pode e deve ser sempre uma grande festa! Parabéns a todos!

A Feira do Livro aconteceu em plena praça, no centro histórico de Itaboraí. Andando pelas ruas de paralelepípedos, é possível admirar os casarões antigos. Adorei! À esquerda está o Teatro João Caetano; à direita, a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, sobrado de 1810, que mais tarde pertenceu à antropóloga e diretora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, dona Heloísa, que dá o nome à Casa.

À esquerda, eu e a Larissa, uma leitora superespecial que conheci.
E à direita, uma das organizadoras da Feira, Érika Soares.

Algumas das educadoras do município que participaram da palestra.
Com o slogan bullying não é brincadeira, a Câmara Municipal de Itaboraí aprovou em setembro a lei que institui, anualmente, toda primeira sexta-feira de novembro como o Dia Municipal de Enfrentamento ao Bullying. O programa visa medidas de conscientização e prevenção envolvendo as escolas públicas e particulares do município.

Meu livro Perseguição foi escolhido para leitura e debate sobre o tema.


Os livros, móveis e objetos acima pertenceram à dona Heloísa Alberto Torres e hoje estão expostos na Casa de Cultura.

LANÇAMENTOS NA FEIRA DE PORTO ALEGRE

LANÇAMENTOS NA FEIRA DE PORTO ALEGRE

Na próxima 6ª feira, 12, na 56ª Feira de Livros de Porto Alegre, no Deck dos Autógrafos do Cais do Porto, às 16 horas, minha querida amiga e escritora Sônia Barros, estará lançando o seu livro Onde o céu acontece, da Editora Atual.
O livro, destinado a jovens, conta a história de Fernando, que tem muitas dúvidas quanto à sua escolha profissional, e, desde a infância, tem problemas de relacionamento com o pai. Para complicar sua situação, recentemente perde um tio, poeta e jornalista, de quem muito gosta e admira e que sempre foi seu melhor amigo. Foi com o tio que Fernando aprendeu que é preciso “fazer o céu acontecer nesta vida”. Pensando nisso, Fernando resolve fazer uma viagem para dentro de si mesmo, e sai de casa de bicicleta durante as férias. Enquanto pedala pela cidade, entra em contato com a bondade e com a maldade, consigo mesmo e com muitas pessoas e situações inesperadas.

E no dia 13, sábado, outro lançamento: meu querido amigo, professor, escritor e ilustrador Celso Sisto fará a sessão de autógrafos do livro Que alegria!, da Editora Paulinas, também às 16h00, no deck dos autógrafos.

O livro reúne dois poemas de Celso: “Eu vi o periquito verde” e “Emoção”. Neles, o poeta fala dos sentimentos e da importância em lidar com eles. Nossos medos, os monstros que povoam nossa imaginação, os fantasmas que nos assombram são oportunidades para crescermos e que nos levam ao autoconhecimento.

Infelizmente, neste ano, não estarei presente na Feira de Porto Alegre. Amanhã, 10, estarei na XVII Feira de Livros de Itaboraí, Rio de Janeiro, das 14h00 às 16h00.

Fica aqui o convite para os eventos!
ONDE ESTÃO OS DEMAIS GANHADORES?

ONDE ESTÃO OS DEMAIS GANHADORES?

A Folha de São Paulo, na sua edição de sábado, 06, publicou a matéria (pg. E/7): “Com três Prêmios Jabutis, Chico Buarque foi o campeão da noite”, em referência ao prêmio “Livro de Ficção do Ano” pelo livro Leite Derramado.

(foto de Grizar Júnior).

Que o Chico seja badalado pela mídia (apesar de avesso a ela) todos nós entendemos. Mas o difícil é entender quando o autor da reportagem escreve logo abaixo da matéria: “Vencedores do 52º Prêmio Jabuti” e cita apenas as categorias: Romance, Contos e crônicas, Poesia, Biografia, Reportagem, Tradução e Teoria Literária. Onde estão os demais vencedores? São 21 categorias e somente para a Literatura Infantil e Juvenil são conferidos pelo menos 3 prêmios: Juvenil, Infantil e Ilustração de livro infantil ou juvenil.

A Literatura Juvenil e Infantil tem a mesma importância de todas as outras literaturas. Tivesse o repórter acrescentado Alguns (vencedores) e o problema estaria resolvido e este texto não haveria de existir. Mas como não o fez, escolheu uma categoria em detrimento a outra, fico imaginando o seu critério de seleção. Preconceito? Escrever um romance é mais importante que escrever um livro sobre Educação? Direito? Ciências Humanas? Ciências Naturais? Uma novela Juvenil? Um Infantil? Qual o critério?

Confira os resultados de todas as categorias do 52º Prêmio Jabuti aqui.
POLÊMICA COM MONTEIRO LOBATO

POLÊMICA COM MONTEIRO LOBATO

Nesta semana, o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato (1ª versão escrita em 1933), esteve envolvido numa polêmica: O livro deve ou não deve ser liberado para a leitura em salas de aula, devido às várias passagens racistas?
Para a Academia Brasileira de Letras, para o ministro da Igualdade Racial e o próprio ministro da Educação, deve sim. Que o que houve foi um equívoco do Conselho Nacional de Educação que sugeriu o veto ao livro. O ministro da Educação, Fernando Haddad, defende que “décadas se passaram. Expressões que não eram consideradas ofensivas, hoje são. Mas, em se tratando de Monteiro Lobato, de um clássico brasileiro da literatura infantil, nós só temos que contextualizar, advertir e orientar sobretudo o professor sobre como lidar com esse tipo de matéria em sala de aula”.
O que você acha? Também concorda?
Assista a algumas entrevistas sobre o assunto aqui.
MAIS UM DIA DEDICADO AO LIVRO

MAIS UM DIA DEDICADO AO LIVRO

Comemorou-se ontem, 29 de outubro, o Dia Nacional do Livro. A data foi escolhida em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional há exatos 200 anos, apenas dois após a vinda da corte portuguesa ao Brasil. Os portugueses trouxeram 60 mil obras que fizeram, e ainda fazem, parte do acervo. Hoje são 9 milhões de exemplares, a Biblioteca Nacional é uma das dez maiores bibliotecas do mundo e a maior do Brasil.

Segundo o ministro da Cultura Juca Ferreira, durante a solenidade de comemoração do bicentenário da BN, “o Brasil já zerou o número de municípios sem bibliotecas, mas elas acabam fechadas, porque os prefeitos não acham relevante pagar duas bibliotecárias e três funcionários. Já zeramos o déficit de bibliotecas por duas vezes, mas quando pesquisamos vimos que há mais de 100 municípios que fecharam os espaços.”

Por conta disso, avisou que somente os municípios que mantenham bibliotecas públicas terão direito de receber verbas do ministério.

Isso é uma maneira muito boa de forçar os governantes a valorizarem as bibliotecas municipais. Todo mundo tem de fazer a sua parte, e os governos federal, estadual e municipal precisam caminhar juntos.

Nós já temos vários dias dedicados aos livros: 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil; 23 de abril, Dia Internacional do Livro; 29 de outubro, Dia Nacional do Livro. Uma vez eu disse aqui no blog que valorizar o livro é dever de todos. Mostrar aos pequenos leitores o quanto a leitura pode transformar uma sociedade também.

Façamos a nossa parte.