Acaba de ser lançado meu mais novo juvenil. Trata do tema do neonazismo – ódio, intolerância e preconceito contra os homossexuais, negros e nordestinos. Veja a sinopse logo abaixo.
JANELAS DE DENTRO
Marcel é um adolescente que está empenhado com uma nova tarefa de Literatura: a criação de um conto policial. Curiosamente, à medida que desenvolve a história, fatos semelhantes acontecem na vida real. O protagonista entra em conflito consigo mesmo quando muitas das ideais para o seu conto misturam-se a dolorosas lembranças da infância.
Adolescência, Amadurecimento, Preconceito, Relações familiares, Pluralidade cultural, Ética.
Autora: Tânia Alexandre Martinelli
Capa: Bruno Mota
Número de páginas: 167
Editora FTD
ISBN: 9788532269652
Ano de edição: 2009
Indicação: a partir de 13 anos
LANÇAMENTO: Era uma vez para sempre
Ontem foi o lançamento do Era uma vez para sempre, livro de antologia de contos infanto-juvenis. A livraria Martins Fontes, em São Paulo, estava repleta de leitores. Foi muito bom! Abaixo, as fotos dos autores do livro que estiveram por lá.
Maria José Silveira, Sônia Barros, eu e Cláudio Fragata
Eu e a Tatiana Belinky
Marcelo Maluf, Daniela Pinotti Maluf, Sônia Barros e eu
Tereza Yamashita, Sônia Barros, Leo Cunha, eu e Maria José Silveira
Cláudio Fragata, eu, Luiz Roberto Guedes e Sônia Barros
Eu, Maria José Silveira, Marcelo Maluf, Tatiana Belinky
LANÇAMENTO DE ANTOLOGIA INFANTO-JUVENIL
Sábado tem lançamento do Era uma vez para sempre. Participei da antologia com o conto “Cabelos Arrepiados”.
Leia um trecho aqui.
COLÉGIO BANDEIRANTES – AMERICANA – SP
Estive no colégio Bandeirantes na última quarta-feira, 10 de junho. O bate-papo com os oitavos anos foi sobre o livro Quero ser Belo.
Veja as fotos:
VISITA AO NAIA
Ao escrever o livro ao lado, eu me envolvi com diversas pesquisas sobre o adolescente infrator, as faltas de oportunidades, o que é que cada um poderia fazer para termos uma sociedade mais justa. Foi um trabalho que durou muitos meses. O que é que eu posso fazer? é a pergunta que Thiago, o personagem do livro, se faz o tempo todo depois que se depara com um assalto no ônibus e cujos assaltantes são dois adolescentes como ele. Li muita coisa sobre vários programas que buscavam oferecer aos jovens novas oportunidades, novos desafios, enfim, proporcionavam condições para que eles tivessem uma vida mais digna. Penso que se não acreditarmos que as pessoas podem mudar suas escolhas, traçar novos objetivos de vida, se realmente não acreditarmos no ser humano, então, nossa vida não tem mesmo nenhum sentido. Algumas semanas atrás, conheci o Naia – Núcleo de Atendimento Integrado de Americana. Eu já tinha escrito o livro quando ele foi criado e lembro muito bem de toda a polêmica da população em não querer que ele existisse. Iam trazer para cá a velha Febem? Onde já se viu? O que acontece é que muita gente não sabe nem quer saber de todo o trabalho que envolve uma instituição assim e não vê que esses adolescentes precisam de oportunidades para mudar. Precisam acreditar que podem ter um futuro melhor. De que adianta fecharmos os olhos para isso? Pensarmos que desde que o mundo é mundo existem injustiças sociais é a melhor solução? Todos nós temos responsabilidades e cabe a nós transformarmos a sociedade em que vivemos. Acabei indo ao Naia por conta de uma reportagem no jornal sobre uma exposição de artes que os adolescentes fizeram. Por acaso (ou não) eu tinha acabado de receber alguns exemplares desse livro e levei ao Naia. Autografei os livros, conversei com os 11 adolescentes sobre as minhas pesquisas, sobre a minha vida de escritora, e descobri muitas coisas interessantes. Alguns deles, por exemplo, já conheciam alguns dos meus livros, um deles até já tinha lido o Pai Eu?! na escola em que estudava. Outro me perguntou se eu conhecia o Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca, em São Paulo. Ele conhecia. O que pensar sobre isso? Será que são jovens tão diferentes assim de todos os outros?
Oferecer oportunidades iguais àqueles cuja vida impôs caminhos diferentes.
É o pensamento do Naia e acho que isso faz toda a diferença.
Logo abaixo, eu e os adolescentes, as educadoras e os trabalhos expostos.