Muitas surpresas no Colégio Salesiano, na última quarta, dia 30 de junho.
Os alunos me receberam com uma série de depoimentos sobre a leitura do livro Perseguição. Acima, está a capa deste belo trabalho ilustrada pelas alunas Amanda e Bruna. Também houve a leitura de outros textos criados por eles: o discurso de formatura da Malu, uma carta do Leo à diretora da escola e um capítulo extra em que a Malu e a mãe do Leo se encontram para uma conversa.
Os livros Pai? Eu?! e A rua é meu quintal também fizeram parte das atividades de leitura das 5ªs às 8ªs séries.
No final da palestra, mais surpresa: um poema-homenagem feito pelas oitavas séries e que está logo abaixo. Fiquei muito emocionada com todo esse carinho. Parabéns, alunos, pelos lindos trabalhos e obrigada mais uma vez!

A convite da editora da Revista Digital Literacia, Ana Merij, escrevi um artigo para a edição de julho, publicado no seção Centro de Estudos.
A missão da revista é o de estabelecer a integração entre os povos, promovendo à literatura, o exercício da leitura, ampliando nossa visão de mundo através da Língua Portuguesa.

Para ler o artigo clique aqui.

As Intermitências da Morte (2005) foi um livro que li há muito tempo e que me apaixonou de cara. Não só pelo jeito todo especial com que José Saramago costuma escrever, mas também pela história, por todos os caminhos que autor faz mostrando que, se um dia não houver morte, a tragédia terá se instalado. O que acontece se as pessoas simplesmente pararem de morrer? Seria mesmo um fato feliz, a maior conquista da humanidade? A vida eterna?

Saramago percorre esse caminho durante a narrativa, nos provoca com um final surpreendente e nos deixa a certeza do grande escritor que foi. Certamente, a vida eterna seria um problema, mas nos parece que sempre é cedo para uma pessoa de tão grande talento partir.

Na entrevista ao Roda Viva, da tevê Cultura, de 2003, reprisada no último domingo, Saramago termina falando sobre o compromisso sentido com seus leitores. Que não é possível ficar indiferente quando se tem um público de 4 mil pessoas no Teatro Colón, em Buenos Aires, e saber que ainda 1000 pessoas se encontravam lá fora porque não conseguiram entrar. Ele diz ainda que um livro sempre precisa estar acima da nossa compreensão, inclusive quando se refere às crianças. Porque o leitor, mesmo a criança, vai buscar essa compreensão, não duvidemos disso.

As cinzas do escritor serão colocadas nos jardins da sua Fundação em Lisboa, junto com uma placa:

Eu me encontrei ontem, 17, com as turmas dos 4ºs e 6ºs anos do Colégio São Francisco de Assis, de Bauru. Os livros lidos foram Princesas são diferentes e Perseguição. Olha que legal: além de outras atividades, o pessoal do 4º ano leu meu livro para as crianças dos primeiros anos, que depois se encarregaram de desenhar a história. Tem uma foto desse momento logo abaixo. Já o pessoal dos 6ºs anos participaram muito da palestra sobre bullying. Adorei conhecer todos vocês! Beijão!!!

estrada de Santa Cruz do Sul-Porto Alegre – RS.

Sou louca por varais.
Acho a coisa mais artística.
Mas não pode ser qualquer um,
desses que estão aí em todo quintal.
Precisa ter um quê de surpresa,
um de repente que o olho não espera.
Gosto daquele que desarruma.
Traz o vento para dentro.

Começou no dia 31 de maio e se estende até o mês de novembro, o projeto Viagem Literária, uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e as bibliotecas públicas das 72 cidades envolvidas. São encontros e bate-papos entre leitores e escritores, contação de histórias e oficinas literárias realizados gratuitamente em bibliotecas públicas. Neste mês, acontece o bate-papo com o escritor: Literatura para Todos. Em agosto, Contação de Histórias. Setembro: Bate-papo com o escritor: Literatura Infantojuvenil. Em outubro, mais bate-papo: Leituras Escolhidas, e em novembro, Oficina de Criação Literária. Para saber se a sua cidade está entre as 72 participantes e conhecer os escritores dos eventos deste mês de junho, clique aqui.