LANÇAMENTOS NA FEIRA DE PORTO ALEGRE

LANÇAMENTOS NA FEIRA DE PORTO ALEGRE

Na próxima 6ª feira, 12, na 56ª Feira de Livros de Porto Alegre, no Deck dos Autógrafos do Cais do Porto, às 16 horas, minha querida amiga e escritora Sônia Barros, estará lançando o seu livro Onde o céu acontece, da Editora Atual.
O livro, destinado a jovens, conta a história de Fernando, que tem muitas dúvidas quanto à sua escolha profissional, e, desde a infância, tem problemas de relacionamento com o pai. Para complicar sua situação, recentemente perde um tio, poeta e jornalista, de quem muito gosta e admira e que sempre foi seu melhor amigo. Foi com o tio que Fernando aprendeu que é preciso “fazer o céu acontecer nesta vida”. Pensando nisso, Fernando resolve fazer uma viagem para dentro de si mesmo, e sai de casa de bicicleta durante as férias. Enquanto pedala pela cidade, entra em contato com a bondade e com a maldade, consigo mesmo e com muitas pessoas e situações inesperadas.

E no dia 13, sábado, outro lançamento: meu querido amigo, professor, escritor e ilustrador Celso Sisto fará a sessão de autógrafos do livro Que alegria!, da Editora Paulinas, também às 16h00, no deck dos autógrafos.

O livro reúne dois poemas de Celso: “Eu vi o periquito verde” e “Emoção”. Neles, o poeta fala dos sentimentos e da importância em lidar com eles. Nossos medos, os monstros que povoam nossa imaginação, os fantasmas que nos assombram são oportunidades para crescermos e que nos levam ao autoconhecimento.

Infelizmente, neste ano, não estarei presente na Feira de Porto Alegre. Amanhã, 10, estarei na XVII Feira de Livros de Itaboraí, Rio de Janeiro, das 14h00 às 16h00.

Fica aqui o convite para os eventos!
ONDE ESTÃO OS DEMAIS GANHADORES?

ONDE ESTÃO OS DEMAIS GANHADORES?

A Folha de São Paulo, na sua edição de sábado, 06, publicou a matéria (pg. E/7): “Com três Prêmios Jabutis, Chico Buarque foi o campeão da noite”, em referência ao prêmio “Livro de Ficção do Ano” pelo livro Leite Derramado.

(foto de Grizar Júnior).

Que o Chico seja badalado pela mídia (apesar de avesso a ela) todos nós entendemos. Mas o difícil é entender quando o autor da reportagem escreve logo abaixo da matéria: “Vencedores do 52º Prêmio Jabuti” e cita apenas as categorias: Romance, Contos e crônicas, Poesia, Biografia, Reportagem, Tradução e Teoria Literária. Onde estão os demais vencedores? São 21 categorias e somente para a Literatura Infantil e Juvenil são conferidos pelo menos 3 prêmios: Juvenil, Infantil e Ilustração de livro infantil ou juvenil.

A Literatura Juvenil e Infantil tem a mesma importância de todas as outras literaturas. Tivesse o repórter acrescentado Alguns (vencedores) e o problema estaria resolvido e este texto não haveria de existir. Mas como não o fez, escolheu uma categoria em detrimento a outra, fico imaginando o seu critério de seleção. Preconceito? Escrever um romance é mais importante que escrever um livro sobre Educação? Direito? Ciências Humanas? Ciências Naturais? Uma novela Juvenil? Um Infantil? Qual o critério?

Confira os resultados de todas as categorias do 52º Prêmio Jabuti aqui.
POLÊMICA COM MONTEIRO LOBATO

POLÊMICA COM MONTEIRO LOBATO

Nesta semana, o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato (1ª versão escrita em 1933), esteve envolvido numa polêmica: O livro deve ou não deve ser liberado para a leitura em salas de aula, devido às várias passagens racistas?
Para a Academia Brasileira de Letras, para o ministro da Igualdade Racial e o próprio ministro da Educação, deve sim. Que o que houve foi um equívoco do Conselho Nacional de Educação que sugeriu o veto ao livro. O ministro da Educação, Fernando Haddad, defende que “décadas se passaram. Expressões que não eram consideradas ofensivas, hoje são. Mas, em se tratando de Monteiro Lobato, de um clássico brasileiro da literatura infantil, nós só temos que contextualizar, advertir e orientar sobretudo o professor sobre como lidar com esse tipo de matéria em sala de aula”.
O que você acha? Também concorda?
Assista a algumas entrevistas sobre o assunto aqui.
MAIS UM DIA DEDICADO AO LIVRO

MAIS UM DIA DEDICADO AO LIVRO

Comemorou-se ontem, 29 de outubro, o Dia Nacional do Livro. A data foi escolhida em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional há exatos 200 anos, apenas dois após a vinda da corte portuguesa ao Brasil. Os portugueses trouxeram 60 mil obras que fizeram, e ainda fazem, parte do acervo. Hoje são 9 milhões de exemplares, a Biblioteca Nacional é uma das dez maiores bibliotecas do mundo e a maior do Brasil.

Segundo o ministro da Cultura Juca Ferreira, durante a solenidade de comemoração do bicentenário da BN, “o Brasil já zerou o número de municípios sem bibliotecas, mas elas acabam fechadas, porque os prefeitos não acham relevante pagar duas bibliotecárias e três funcionários. Já zeramos o déficit de bibliotecas por duas vezes, mas quando pesquisamos vimos que há mais de 100 municípios que fecharam os espaços.”

Por conta disso, avisou que somente os municípios que mantenham bibliotecas públicas terão direito de receber verbas do ministério.

Isso é uma maneira muito boa de forçar os governantes a valorizarem as bibliotecas municipais. Todo mundo tem de fazer a sua parte, e os governos federal, estadual e municipal precisam caminhar juntos.

Nós já temos vários dias dedicados aos livros: 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil; 23 de abril, Dia Internacional do Livro; 29 de outubro, Dia Nacional do Livro. Uma vez eu disse aqui no blog que valorizar o livro é dever de todos. Mostrar aos pequenos leitores o quanto a leitura pode transformar uma sociedade também.

Façamos a nossa parte.
ENTREVISTA

ENTREVISTA

Acaba de sair o novo catálogo de Literatura Juvenil 2011, da Editora Saraiva, e nele há uma entrevista comigo.
Neste ano de 2010, completo 10 anos de publicação pela editora, com meu livro A rua é meu quintal, que até hoje faz bastante sucesso entre os leitores.

Isso já é um bom motivo para eu comemorar.

Leia a entrevista aqui.