by Tania Alexandre Martinelli | Fev 2, 2010 | Notícias e Artigos
Livro “Perseguição”, da escritora Tânia Alexandre Martinelli, conta a história de dois alunos vítimas de bullying.
Bruna Castelo Branco
Da Equipe de O Estado
Apelidos engraçados e brincadeiras que expõem uma pessoa ao ridículo. Piadinhas de colegas e, até mesmo, de alguns professores são situações comuns ao universo escolar. O único problema é quando essa competição deixa de ser apenas uma situação desagradável e passa a atrapalhar a rotina das vítimas. Queda no rendimento escolar, vontade de mudar de escola e dificuldade em fazer novas amizades podem ser sintomas perceptíveis nas vítimas do bullying, um drama real vivido por várias crianças e adolescentes do mundo e que, no Brasil, acentuou-se nos últimos meses.
O assunto é o tema central do livro juvenil “Perseguição” de Tânia Alexandre Martinelli, lançado pela editora Saraiva. Focada no universo de adolescentes como festas de formatura, amizades virtuais e primeiros namorados, a obra narra a história de dois alunos vítimas de bullying, Leo e Malu.
Tímido e gordinho, Leo recebe vários apelidos como leitão, gordo e outros. Malu é uma aluna dedicada, mas sofre com os comentários sobre a sua beleza, seus cabelos e, também, com a exclusão, forma encontrada pelas “garotas populares” para se vingar da “CDF”. Em um determinado momento, a provocação chega a ser mais inconveniente, presente em sites e em mensagens no celular da garota.
A intenção da obra é mostrar como a agressividade simbólica pode interferir na formação futura da pessoa, seja pelo lado emocional ou profissional e acaba sendo um alerta importante para os adolescentes. Enquanto Malu quer se tornar uma militante no assunto, o que será que aconteceu com Leo? Será que ele conseguiu superar?
Escrito de forma leve e contextualizando o problema em um ambiente que eles conhecem bem, o livro torna-se mais um canal de conscientização de um tema que sempre existiu na escola, mas que, hoje em dia, adquiriu formas mais violentas de agressão e exposições públicas. Na ficção, são narrados dois modos de lidar com a situação. E você, o que faria?
(Publicado no jornal O Estado do Maranhão, Seção Especial, em 03/12/09)
by Tania Alexandre Martinelli | Jan 22, 2010 | Notícias e Artigos
Depois das férias, é hora de recomeçar, pensar em novas ideias, continuar. Desde agosto do ano passado estou escrevendo um livro, agora quase terminando. Acho que terminar sempre é mais difícil. Falo isso porque estou no fim, pois quando a história ainda está nascendo, penso que o começo é o mais difícil. Sem título definido ainda, o enredo fala de personagens de hoje e de ontem. Vários anos separam as histórias, momentos vividos por uma geração lá atrás, mas tudo parece tão familiar, os sentimentos parecem os mesmos. Às vezes pensamos que apenas nós sentimos isso e aquilo, temos dúvidas, amores mal-resolvidos, frustrações, tristezas e alegrias. Será que é tudo tão diferente de como aconteceu com nossos avós? Muitas vezes não os vemos como pessoas que tiveram uma infância, adolescênci
a, sonhos. Nasceram velhos? Não passaram pelo o que nós passamos? Estou pensando nisso tudo.
Meu livro
“Tudo o que mais queria”
(ed. do Brasil, ilustrações de Allan Rabelo) está na gráfica, prestes a sair. Fala do amor, mas também da solidão e, principalmente, de desejos. Ou da falta dele. Você consegue completar a frase: tudo o que mais queria era… Pois é. Luana não conseguia. Por que será? Por que nem sempre sabemos o que mais desejamos? Ou temos linhas e linhas, páginas e páginas como resposta? Penso que é o desejo que nos move. E nos faz sonhar. Buscar. Realizar. Viver.
Carlos Henrique está olhando para o mesmo mar da fotografia acima. A história de Luana e Carlos Henrique acontece na praia de Juquehy, litoral norte de São Paulo. Linda.
Descobri que tenho uma comunidade no Orkut. Se você tem orkut e gosta dos meus livros, faça parte dela!
Um bom 2010 para todos nós!
by Tania Alexandre Martinelli | Dez 21, 2009 | Notícias e Artigos
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encontrar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fases douradas em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem a duração do instante que passa.
MÁRIO QUINTANA
by Tania Alexandre Martinelli | Dez 8, 2009 | Notícias e Artigos
Mais uma publicação para fechar 2009. Trata-se do meu juvenil Os bilhetes secretos que aborda, além dos conflitos da adolescência, também o mal de Alzheimer. E, claro, o amor. Uma história bonita e sensível que gostei demais de criar. Espero que vocês curtam!