O quadrinho acima, do cartunista e quadrinista Caco Xavier (também filósofo e antropólogo), fez parte de uma das questões de Português da Fuvest, do ano que passou. Quando vi, achei o máximo. Não é que o Caco está coberto de razão? Enquanto o texto não sai do computador e vai finalmente para a editora (e nem estou falando da publicação em si, falo da análise do editorial ainda), não há meio de pararmos de ler, reler, cortar, acrescentar, trocar, e ler e reler e ler e reler… Tem hora que parece que isso não vai ter fim nunca. Mas não é só um alívio, como o Caco nos mostra. Não há como deixarmos de sentir uma certa tristeza. É a hora da despedida. Do texto, dos personagens. Que dor. Acho que é isso também. Enquanto lemos e relemos temos todos os nossos personagens conosco, debaixo dos nossos olhos, muito dentro de nós. Depois, eles se vão. Talvez sejamos uns egoístas nessa hora. Mas, ai! Que saudade já.