Em julho de 2010, eu estava envolvida com uma história chamada Pela Metade. Por duas vezes deixei-a de lado, sempre brincando que meu livro estava mesmo pela metade. Há alguns meses retomei a história, que agora será publicada ainda neste ano, pela Editora Scipione. 
Na foto acima, estou na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, naquele ano de 2010. Uma de minhas personagens ama o poeta, escreve haicai e a história se passa justamente lá, mas principalmente em  Guaratuba. 
Também meu livro Fios e Nós (Editora Moderna) e O vaso chinês (Editora do Brasil) serão publicados neste ano. 
Três histórias juvenis que amei escrever! Espero que vocês também gostem!
Para comemorar minha alegria, um poema de Paulo Leminski: 
Razão de Ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?


“O prazer de usar a linguagem é um dos prazeres humanos maiores. O uso da linguagem dá um barato fundamental para o ser humano.” (Leminski)