Mas duas exposição fantásticas mexeram muito comigo:
Elifas Andreato As cores da resistência. Maravilhoso o trabalho desse artista! Artista gráfico, ilustrador e diretor de arte; pintor e escultor; capista de discos, livros, revistas e jornais; cenógrafo, roteirista e diretor de shows e programas de TV; cartazista e cenógrafo teatral; militante de movimentos sociais; jornalista e editor. UFA!
O quadro acima foi produzido para uma exposição comemorativa do centenário de nascimento de Pablo Picasso, em 1981. Elifas (citando Guernica, de Picasso), denuncia o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do DOI-Codi do II Exército, em São Paulo.
A segunda foi:
Memorial da Resistência.
O prédio da Estação Pinacoteca hoje já foi ocupado pelo DEOPS/SP (Depto. de Ordem Política e Social) de 1940 a 1983, quando finalmente foi extinto.
Esse memorial foi possível a partir das memórias daqueles que resistiram. Dessa forma, as novas gerações podem encontrar ali as informações sobre o que foi a repressão. A preservação de tudo isso é necessária para que possamos valorizar os princípios democráticos, o respeito às diferenças e nos conscientizarmos sobre os direitos humanos.
Corredor de sol: “A vinda ao corredor era uma vez por semana, por uma hora, uma cela de cada vez. Mas nem todos vieram.”
“O memorial da Resistência propõe-se, acima de tudo, ser um tributo a todos os que, imbuídos do ideal de justiça e democracia, lutaram e lutam contra a opressão.”
Penso que não devemos nos esquecer de certas coisas como uma forma de não permitir que elas tornem a acontecer.
Até 01 de dezembro de 2015, na Estação Pinacoteca:
Largo General Osório, 66, centro, São Paulo.