Hoje, 22 de março, é o Dia Mundial da Água, data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 22 de março de 1992, com o objetivo de discutir sobre os diversos temas relacionados a este importante bem natural.
Esse tema é o assunto principal do meu livro infantil Rio Vivo Rio Morto, da Editora Atual.
Ao procurar seu CD-ROM da luta intergaláctica, Beatriz acaba encontrando um bela fotografia de uma moça bonita de chapéu, num barco, num rio maravilhoso. A menina fica encantada e quer que o pai a leve a esse lugar deslumbrante. Mas esse rio nem de longe se assemelha ao rio da fotografia, o que será motivo para uma grande frustração na vida de Beatriz.
A história foi inspirada realmente em uma fotografia:
A mocinha da história (veja a foto abaixo), na realidade é Maria de Lourdes Denadai Martinelli, quando nos seus 18 anos frequentou e desfrutou das belezas do rio Piracicaba. Um rio revisitado por mim, 60 anos depois, enquanto eu escrevia essa história. Nem de longe o mesmo rio. Nem de longe.
Fica aqui a minha pergunta, que é a pergunta da personagem Beatriz, do livro:
Então, quer dizer que os lugares bonitos, os rios que eu resolver fotografar hoje, simplesmente não vão existir mais daqui a algum tempo? Então, era melhor mesmo ir tirando fotos e mais fotos de tudo quanto era rio que a gente fosse conhecendo?